Após as reclamações de finalistas angolanos bolseiros retidos em Cuba sob péssimas condições, surgiram muitas especulação em volta da situação, o director do Instituto Nacional de Gestão de Bolsa de Estudos (INAGBE), Milton Chivela, falou para uma das rádios nacionais e garantiu que já se está a trabalhar para a resolução do problema.
De acordo com Milton Chivela que falava em entrevista à uma estação de rádio nacional, o voo que estava agendado para o passado dia 9 de Setembro e que foi cancelado não seria fretado pelo INAGBE, tratava-se de um voo comunitário sob alçada da Comissão Interministerial de Prevenção e Combate à Covid-19.
“Quanto ao cancelamento do voo que estava previsto para o dia 9, este voo não havia sido programado pelo INAGBE, mas era um voo humanitário mas por motivos alheios foi cancelado”, começou por esclarecer.
Segundo o responsável, a instituição esteve a par de tudo “nós já tínhamos preparado uma parte dos estudantes para este voo, e foram alojados num hotel em Havana, estão lá até a data presente já que estamos a incorrer os custos adicionais”.
“Do nosso lado, aquilo que são os trâmites a decorrer, acreditamos que daqui há alguns dias, mais tardar uma semana à uma semana e meia temos essa situação resolvida e iremos fechar com a TAAG para o regresso dos nossos estudantes”, garantiu o director do INAGBE.
Chivela fez ainda saber que a instituição teve contratempos financeiros, mas que já foram ultrapassados e de certa forma esteve na base da retenção dos estudantes em Cuba, na altura não tinham um contrato com a TAAG.
Além dos 477 bolseiros finalistas em Cuba, há um maior número de população angolana que regressará ao país, sendo cerca de 600 pessoas.