Um homem cuja a identidade não foi revelada, que se fazia passar por advogado, foi detido em flagrante pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), sob acusação de falsificação de documentos e exercício ilegal da advocacia. O suspeito tentava representar uma empresa envolvida no chamado “escândalo dos 7 mil milhões de Kwanzas”, um caso de fraude que lesou gravemente os cofres do Estado.
Segundo Manuel Halaiwa, superintendente-chefe e director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC, o indivíduo será responsabilizado pelos crimes de falsa qualidade e falsificação de documentos autênticos. O falso advogado foi surpreendido na sede da Procuradoria-Geral da República, onde se apresentava como representante legal de uma das empresas investigadas por participação activa no esquema de desvio de fundos públicos.
Durante a abordagem, ao ser solicitado a apresentar a sua cédula profissional, o acusado não conseguiu comprovar a legitimidade do seu exercício. Através de contacto imediato com a Ordem dos Advogados de Angola, foi confirmado que o indivíduo usava o número de inscrição pertencente a outra pessoa.
Diante da prova clara de usurpação de identidade profissional, o cidadão foi detido no local e conduzido para julgamento sumário, conforme esclareceu superintendente-chefe e director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC.