Detida suposta assassina de Bárbara Nogueira


A polícia de Luanda confirmou, esta terça-feira, a detenção de mais um suspeito da morte de Bárbara de Sá Nogueira, mais conhecida por Samora. Ângelo Francisco Felizardo Lopes, taxista, foi detido por estar alegadamente envolvido no homicídio que chocou o país no mês de Maio.

Caso "Bárbara Nogueira"
Caso “Bárbara Nogueira” TPA

Em declarações à Rádio Luanda, Ângelo afirmou que conheceu Judith da Silva três semanas antes do crime mas que nada teve a ver com a morte de Bárbara de Sá Nogueira e que nunca chegou a saber dos intentos de Judith, a alegada autora do crime.

O taxista esclareceu que, na noite seguinte ao ocorrido, ter-se-à encontrado com Judith e comentou que a mala que a suspeita transportava estava demasiado pesada, ao que a mulher respondeu que se tratava somente de compras de cabrito e galinha para levar a uma “mãe de santo” em Viana. Quanto ao motivo da visita à “mãe de santo”, o taxista afirmou que Judith apenas acrescentou: “Nós os brancos temos muito mau olhado.”

Caso "Bárbara Nogueira"

Antes de chegar ao encontro da curandeira, “pedi para ficar no Zango para comer e ela [Judith] retomou o caminho. Acredito que não tenha demorado mais de 20 minutos na ‘mãe de santo’. Quando voltou, ela disse que as orientações eram voltar com a mala para as ‘makumbas’ e que devia sair do carro para não ver o que se iria passar a seguir. Não vi nada, se era o corpo de uma pessoa não sabia”, insistiu Ângelo Lopes.

O Superintendente e porta-voz do Comando da Polícia de Luanda, Orlando Bernardo, revelou que Samora foi agredida várias vezes com uma faca de cozinha. O autor do crime terá deixado o corpo “estatelado num apartamento do condomínio Vilas de Luanda, adjacente às instalações da FILDA”, para que no dia seguinte, auxiliado por um suposto taxista, pudesse transportar o corpo da vítima até uma quinta no Kikuxi.

Judith Maria da Graça da Silva, 39 anos, também em declarações à Rádio Luanda, confirmou que conhecia a vítima há 23 anos mas negou-se a responder a quaisquer outras questões dos jornalistas.

Diz-se ainda que para além de mais de 20 anos de amizade, a vítima e a acusada mantinham uma relação íntima, mas a polícia ainda está a verificar a veracidade desta afirmação que até agora não passa de  especulação.

Por:sapo


Gostou? Partilhe com os teus amigos!