Conforme um decreto executivo conjunto n.º 1/ 2025, de 23 de Junho, do Ministério da Educação (MED) e do Ministério da Saúde (MINSA), citados pelo Novo Jornal, ficam descontinuados por 5 anos, os cursos de Análises Clínicas e Enfermagem nas províncias, do Bié, Cunene, Moxico Leste, Cabinda, Cuando, Cubango, Kwanza- Norte, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Zaire.
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Adianta o referido órgão, a medida entra em vigor a partir do próximo ano lectivo, que arranca em Setembro próximo, e a justificação avançada é a necessidade urgente de reorganizar o sector e garantir melhorias no processo educativo.
Uma das grandes novidades neste decreto, é que em Luanda as escolas públicas de saúde, vulgo “IMS”, também estão abrangidas pela medida e devem interromper, igualmente por cinco anos, os cursos de Análises Clínicas e de enfermagem.
Refere igualmente que, o governo assegura nestas províncias, os institutos quer público como os privados, desde que reúnam os requisitos legalmente estabelecidos, podem diversificar a oferta formativa em outros cursos técnicos médios na área de saúde, tais como, anatomia patológica, cardiopneumologia, estomatologia, farmácia, fisioterapia, nutrição e dietética, ortoprotesia, ortóptica, radiologia e saúde ambiental.
O Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola (SINDEA), apoia iniciativa do MED/ MINSA, por considerar que muitas destas instituições não reúnem condições laboratoriais para formar enfermeiros.
“Se o aluno não aprende no laboratório, não adianta ser formado e ir trabalhar para a saúde, daí nós concordarmos com a medida”, disse o secretário-geral do SINDEA, Cruz Mateta.
