A gestão do Hotel IU disponibilizou esta segunda-feira, ao Governo da província do Huambo, um total de 60 quatros como local de quarentena institucional, para casos suspeitos da pandemia do Covid-19 (novo Coronavírus).
Testemunhou a entrega dos quartos a governadora local, Joana Lina, na qualidade de coordenadora da comissão de prevenção desta pandemia contagiosa.
Além deste local, o planalto central conta igualmente com os centros de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas (CETAC), com 27 suites, e de Aconselhamento do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género, numa altura em que 27 casos suspeitos estão em quarentena domiciliar.
Na sequência, Joana Lina testemunhou igualmente a recepção, por parte do Governo local, das instalações anexas ao hospital do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), com 43 camas, para o internamento isolado de possíveis casos positivos.
No último sábado, as autoridades da província confirmaram a prontidão do hospital municipal do Ecunha, 42 quilómetros da cidade do Huambo, para o mesmo propósito, com capacidade para acomodar 74 doentes em igual número de camas, enquanto na maior unidade sanitária desta província foram preparados 50 camas.
Em breves palavras, a governadora Joana Lina encorajou as equipas médicas civis e militares a prestarem um serviço de qualidade aos pacientes.
Nesta perspectiva, tranquilizou a população, a quem pediu maior cautela no contacto com os cidadãos vindos de países infectados, além de obedecerem as medidas de prevenção como a lavagem das mãos.
Por sua vez, o porta-voz da comissão, Lucas António Nhamba, chamou a atenção para a importância da observância, por parte da população, dos métodos de prevenção, além da obediência ao Estado de Emergência Nacional, decretado pelo Presidente da República, João Lourenço, a 26 do corrente mês.
Salientou que a província conta igualmente três locais de transição: hospitais Central, Sanatório e municipal do Huambo.
Angola regista já duas mortes de pessoas infectadas pela Covid-19 num total de sete casos positivos, conforme anunciou, do domingo, a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta.
O país vive desde sexta-feira em estado de emergência prorrogável, que se estende até 11 de abril, com a interdições de pessoas e viaturas na via pública, nos aglomerados e horário específico para venda de bens alimentares, entre as medidas.
Em Angola estão em quarentena institucional 1.089 pessoas e algumas dezenas cumprem quarenta domiciliar.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
AR/Angop