O ministro de Estado e Chefe da Casa de Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, informou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que os passageiros que chegarem ao país, passam a comparticipar nos custos dos testes de Covid-19 pós-desembarque, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
O Governo vai manter a situação de calamidade pública por mais 30 dias, com as mesmas regras, e um “ligeiro acréscimo” de rigor na entradas e saídas da província de Luanda, sob cerca sanitária desde março de 2020.
Adão de Almeida disse que o valor da comparticipação será determinada pelos ministérios da Saúde e das Finanças.
No mercado nacional, os testes para a detecção da Covid-19 estão avaliados em: teste rápido sorológico – seis mil kwanzas, o Elisa – 20 mil Kz e o RT-PCR – 75 mil Kwanzas.
Com esta medida, o Executivo põe fim aos testes gratuitos feitos aos passageiros provenientes do estrangeiro.
Adão de Almeida adiantou que os passageiros serão obrigados a cumprir uma quarentena domiciliar de 10 dias.
O ministro adiantou também que não vai haver aumento do número de voos e de ligações aéreas em relação ao que já existe, tanto a nível de voos internos como ligações internacionais, pelo menos nos próximos 30 dias.
Mantém-se também a suspensão temporária de entrada de cidadãos proveniente do Brasil e da Índia.
Adão de Almeida sublinhou que os serviços públicos e privados em Luanda mantém-se com a força de trabalho de 50% das 8h às 15horas, enquanto nas demais províncias continuam com até 75% da força de trabalho.
As regras do novo decreto presidencial da situação de calamidade relativa à covid-19 entram em vigor em 09 de junho, prolongando-se por mais 30 dias.
O país conta agora com um total de 35.854 infectados confirmados, dos quais 29.329 recuperados, 5.725 casos activos e 800 mortes, desde Março do ano passado.