Se uma parte de África ainda aguarda pela vacina contra a covid-19, na Europa a discussão é sobre um reforço para a população que já está imunizada. A Organização Mundial da Saúde que tem feito apelos para que os países privilegiados partilhem vacinas com os países necessitados, nesta segunda-feira, 11 de Outubro recomendou a administração que uma terceira dose fosse dada às pessoas com imunodepressão.
A Imunodeficiência é uma desordem do sistema imunológico caracterizada pela incapacidade de se estabelecer uma imunidade, qualquer parte do sistema que pode ser afetada, normalmente surgem como resultado de uma doença, como o HIV , Câncer, ou por uso constante de drogas.
Na Alemanha, o dia ficou marcado pelo fim dos testes grátis à covid-19 e na rua, as opiniões dividem-se. Há quem considere a medida justa, porque se há pessoas que não querem ser vacinadas, não têm de ser os outros a pagar a fatura, e a quem ache preferível manter os testes grátis uma vez que todos deviam ter o direito de decidir se querem ou não ser vacinados.
Segundo dados divulgados pela Universidade Jhons Hopkins, quase 6 bilhões e meio de doses já foram aplicadas. Esse número grandioso, segundo Strive Masiyiwa, enviado especial da União Africana ao encontro na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), não representa a luta do continente contra a pandemia. Durante a audiência em Genebra ele afirmou que a crise de saúde nos países da África é dramática.
John Nkengasong, diretor do Centro de Controle de Doenças da África, revelou que somente 3,5% dos africanos foram imunizados, muito longe da meta traçada no início da pandemia, que previa 60% da população do continente vacinada. Tedros Ghebreyesus, diretor geral da ONU, disse, no mesmo encontro, que a África foi deixada para trás pelo resto do mundo.
Recorde-se que, o continente Africano possui mais de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes.
Por: Eucadia Ferreira
0 Comentário