Covid-19: Angola sem vacinas para administração da primeira dose


A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, adiantou , esta terça-feira, em Luanda, que por agora, por agora, o país se encontra sem vacinas contra a covid-19 para vacinar novas pessoas, mas o processo decorre com a administração da segunda dose. A ministra disse que por esta altura não estão a ser administradas primeiras doses.

Foto: Rosário dos Santos/Angop

A ministra destacou que, actualmente, estão a ser administradas a segunda dose da  Sinopharm e da Pfizer.

Segundo Sílvia Lutucuta, há pessoas para fazerem a segunda dose da AstraZeneca, mas têm que completar as quatro semanas.

“O Ministério da Saúde, a comissão interministerial, têm sempre o cuidado, depois de administrar a primeira dose, de reservar a segunda dose para o tempo definido”, disse a ministra em declarações à RNA.

Para os que foram chamados várias vezes a fazerem a segunda dose e não se apresentaram, perdendo a vaga, vão ter que aguardar pelo grupo que vai completar as quatro semanas, para fazer a administração da AstraZeneca, que será já no início do próximo mês de julho, informou Sílvia Lutucuta.

“Na primeira quinzena, vamos fazer o chamamento das pessoas que fizeram a AstraZeneca nos últimos dias para garantir a imunidade plena”, referiu a ministra.

“Vamos concluir estas segundas doses, vamos também receber um abastecimento maior de vacinas, que obedece a uma planificação e os grupos específicos são chamados”, frisou.

Quanto a vacina Sputnik, a ministra da Saúde, assegurou, para breve, a recepção  de um novo lote da vacina russa para administrar a segunda dose.

O país recebeu, em Maio, 40 mil doses da vacina russa Sputnik, de um lote de 12 milhões, para imunizar seis milhões de pessoas. A janela entre a administração da primeira a segunda dose é de 90 dias.

“Em princípio, já no início do próximo mês, vão chegar vacinas, não temos data precisa, porque somos sempre avisados com três ou quatro dias de antecedência e nós anunciaremos prontamente”, disse Sílvia Lutucuta.

Angola recebeu o primeiro lote de 624 mil vacinas da Astrazeneca/Oxford, da iniciativa Covax, a 2 de Março, e começou o processo de vacinação a 3 do mesmo mês.

Desde 02 de março deste ano, o país vacinou com 1.504.710 doses, sendo 949.230 da primeira dose e 555.480 da segunda dose.

O plano nacional prevê vacinar cerca de 54 por cento da população, um total de 16.823.284 indivíduos maiores de 16 anos, e reduzir a mortalidade, o aumento de casos de Covid-19 e permitir a retoma das actividades económicas e sociais.

 

AR/Angop/Lusa

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