Nos últimos meses, no Brasil, o sars-CoV-2 acumulou 17 mutações até se tornar a P.1. O país se tornou no local onde mais se morre em decorrência da Covid-19 a nível mundial, segundo a imprensa internacional.
De acordo com a imprensa brasileira, treze estados brasileiros e o Distrito Federal estão em situação crítica, com taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) superior a 80%. Pelo menos 4.352 pessoas aguardavam por um leito de atendimento em hospitais do país, 2.257 delas estavam na fila da UTI.
No Brasil, uma cidade no coração da Floresta Amazônica se tornou celeiro propício para uma mutação do novo coronavírus que tem colapsado o sistema de saúde do país e colocou o mundo em alerta com o Brasil.
A cepa amazônica do novo coronavírus foi identificada no final de 2020, em Manaus, e pode ter colaborado para o segundo colapso do sistema de saúde do Amazonas, ocorrido entre dezembro e janeiro. Especialistas brasileiros acreditam que ela pode estar associada ao aumento de casos, mortes e internações que levaram o país a alcançar o pior momento da pandemia até agora. Nesta quarta-feira 10 de Março, 2.394 pessoas morreram em 24 horas.
O sars-CoV-2 já tem 800 linhagens diferentes desde que foi mapeado pela primeira vez, em janeiro de 2020. Se uma dessas centenas de mutações se acumula em uma linhagem, os vírus podem desenvolver diferenças nítidas em como funcionam. Essas linhagens passaram a ser conhecidas como variantes. E, isso, pode se tornar perigoso.
Os cientistas rastreiam as mutações à medida que são transmitidas através de uma linhagem, que é um ramo da árvore genealógica viral. Com o novo coronavírus, não é diferente. As mutações acontecem o tempo todo, e a grande maioria não faz muita diferença.
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