O promotor de eventos e agente musical angolano Cláudio Pleya, lamentou nesta segunda-feira, 4 de Novembro, o falecimento da sua prima Maria Eduarda, de 6 anos, em Luanda, por falta de cuidados médicos e de remédios em um hospital público.
Através de uma publicação feita no seu perfil do Instagram, o produtor mostrou-se desolado com a situação, destacando que a menina perdeu a vida devido a falta de soro antirrábico. Apelou ainda por maior atenção por parte do governo angolano, para prevenção de casos do gênero.
“Camarada presidente João Lourenço e senhora ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta. Por favor, precisamos de saber mais quantos angolanos precisam de morrer por coisas tão básicas? Como por exemplo falta de vacinas, falta de soros, falta de oxigénio, falta de remédios nos hospitais públicos, farmácias e clínicas no nosso país, hoje foi a nossa filha, sobrinha, prima, amanhã será ou neste exato momento deve ter muitas famílias a perderem seus ente queridos nos nossos hospitais por falta de cuidados médicos e medicamentos, o povo não está a pedir Lexus ou dinheiro, o povo só quer que olhem para a saúde, educação, saneamento, etc.. Até quando temos que perder as nossas famílias sem nós podermos fazer nada, isso revolta, nós estamos a ficar cansados com tudo isso está cada vez pior, é inacreditável que perdemos uma criança com muita vida pela frente por causa de um simples (Soro Antirrábico) que poderia ter salvo a nossa família, uma cidade tão grande e também ouve pessoas que ajudaram a procurar por Luanda também não conseguiram o soro, mas se fosse algum familiar ou alguém próximo acredito que o soro aparecia na hora…”, escreveu.