O cientista angolano, Arlindo Almada, conquistou o primeiro lugar no desafio de programação do Massachussets Institute of Technology (MIT) nos Estado Unidos da América, uma das consideradas melhores universidades do mundo, no evento que decorreu de 9 a 12 de Junho, deste ano.
De acordo o Jornal de Angola, o desafio fez parte da fase final do curso de “Data Science and Machine Learning Program”, leccionado pelo MIT e consistia na criação de um modelo preditivo baseado em ciência de dados e aprendizagem de máquina que ajudasse a prever a satisfação ou insatisfação dos utentes dos Shinkansen, os comboios de alta velocidade do Japão.
Arlindo Almada diz ser um orgulho e uma honra levar o nome de Angola para uma instituição considerada a melhor universidade do mundo.
“O verdadeiro potencial de Angola está na capacidade não explorada dos jovens. Eu fiz o Ensino Secundário no Instituto Médio Industrial de Luanda e a Licenciatura na Universidade Católica de Angola (UCAN), portanto, tive as mesmas bases de programação que muitos jovens”, frisou em declarações à Televisão Pública de Angola.
O cientista sublinhou também que é possível o angolano alcançar grandes conquistas, não apenas na dança, na música ou em outra arte, tal como “o diamante pode-se explorar outras riquezas no país”. Após vencer a maratona, Arlindo Almada revelou que, mais do que levar o nome de Angola à competição, escolheu o nome “Angola” para a sua equipa como forma de dizer aos angolanos que “é possível chegar mais longe e não precisam limitar-se.
Refira-se que, Arlindo Almada é docente da Universidade Católica de Angola, doutorado em Data Science e Inteligência Artificial pela London Metropolitan University, especializado em Natural Language Processing (NLP) aplicada à Educação.