A passagem da Terra pela órbita do cometa “Swift-Tuttle” origina a chuva de estrelas cadentes “Perseidas”, que pode ser visível a olho nu neste fim de semana e na segunda-feira, dia de maior actividade.
O fenómeno repete-se anualmente, por esta altura, e pode ser observado à vista desarmada, durante a noite, com céu limpo e muito escuro, fora das cidades, num local exterior amplo como o campo.
as previsões meteorológicas apontam para que haja “condições ótimas” de visibilidade da “Perseidas”, uma das chuvas de estrelas cadentes mais importantes.
A “Perseidas” tem o seu pico de atividade na segunda-feira, ao emitir uma média de 110 meteoros por hora. Contudo, de acordo com Rui Agostinho, pode ser vista a olho nu também hoje e no domingo, com uma média de 80 a 90 meteoros por hora. No céu, a chuva de estrelas cadentes ou meteoros surge como uma série de rasgos luminosos.
O seu nome científico deve-se ao ponto do céu de onde parece vir – o radiante -, localizado na constelação de Perseus.
A chuva de estrelas cadentes, cientificamente designada como chuva de meteoros, acontece quando a Terra cruza um enxame de meteoroides, neste caso na órbita do cometa “Swift-Tuttle”.
Os meteoros são fenómenos luminosos resultantes da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do Espaço. O corpo aquece, ioniza a atmosfera e deixa um rasto de luz.
Os meteoroides são “objetos sólidos que se deslocam no Espaço interplanetário”, com “dimensões consideravelmente mais pequenas do que as de um asteroide e bastante maiores do que as de um átomo ou molécula”.
Na lista de chuvas de estrelas cadentes mais importantes figuram, além da “Perseidas”, a “Quadrântidas”, a “Leónidas” e a “Gemínidas”, com picos de actividade a 04 de janeiro, 18 de novembro e 14 de dezembro, respetivamente.
A “Gemínidas” não está associada a um cometa, mas ao asteroide (corpo rochoso e metálico) “Faetonte”.
Por:NM