A Cabinda Gulf Oil Company Limited, uma subsidiária da petrolífera Chevron, anunciou quarta-feira, em Luanda, que as análises laboratoriais do petróleo descoberto na costa de Cabinda, de 10 a 17 de Setembro último, confirmaram que os derrames não foram resultado de operações da Cabinda Gulf Oil Company Limited.
Uma nota da empresa indica que as amostras de solo, das áreas afectadas na linha costeira, designadamente, de Iabi (a sul de Cabinda) e Tchississi-Mandarim (Norte de Cabinda), recolhidas após o surgimento do petróleo e submetidas a uma análise realizada por um laboratório da Cabinda Gulf Oil Company Limited em Cabinda e reanalisadas e verificadas por um outro laboratório independente nos Estados Unidos certificaram igualmente de que não tratava do petróleo da companhia.
“Na Chevron, proteger as pessoas e o meio ambiente e trabalhar para manter relações positivas com os nossos vizinhos são valores fundamentais”, disse Brian Burke, director geral de Produção Cabinda Gulf Oil Company Limited citado no comunicado.
“Uma maneira de demonstrar estes valores é que, quando acontece qualquer derrame em Cabinda, a Cabinda Gulf Oil Company Limited inicia de imediato os trabalhos de limpeza, usando os nossos próprios recurso.”
A Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC) opera em duas concessões em nome dos seus parceiros, no Bloco Zero, em parceria com a Sonangol E.P, 41 por cento, Total Petroleum Angola Limited, dez por cento e ENI Angola Production B, 9,8 por cento. Já no Bloco 14, opera em parceria com a Sonangol P&P, 20 por cento, Total Petroleum Angola Limited, ENI Angola Production B.V, 20 por cento, e GALP Energia, 9 por cento.