Após os primeiros 15 dias do início do Censo Geral da População e Habitação em todo o país, as famílias em Luanda continuam a queixar-se da fraca presença dos agentes recenseadores nas residências.
Apesar de se multiplicarem dúvidas sobre o sucesso do Censo 2024, o Governo já deixou claro que não haverá prorrogação do prazo oficialmente estabelecido.
A comissão multissectorial para o Censo 2024 garante que já estão solucionadas todas as questões de ordem logística verificadas na fase inicial, e faz uma avaliação positiva do processo, mesmo que nos meios de comunicação persistam relatos de estranheza das populações por não terem ainda visto os recenseadores nos seus bairros.
A maioria acha que, em função dos constrangimentos que os agentes recenseadores continuam a atravessar, não será possível contar a população angolana nos 15 dias que faltam.
Por outro lado, os agentes de campo continuam a queixar-se de constrangimentos, maioritariamente técnicos, no manuseio do material informático de apoio à contagem, nomeadamente os tablets.
“Infelizmente ainda não vi nenhum recenseador por perto de onde vivo no centro da cidade de Luanda, na Mutamba”, disse um cidadão citado pelo Novo Jornal.