Fernanda Bravo, directora do colégio Elisângela Filomena, polo Vila Alice, diz tratar-se de acusações infundadas quanto às informações que circulam sobre um suposto colega que terá alvejado mortalmente a Victória, por isso apela um esclarecimento urgente da Polícia Nacional sobre este caso.
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A directora do Colégio, lamentou o sucedido e sublinhou que a situação deixa direcção completamente destruída, uma vez que a instituição tem criado condições de segurança interna para que nenhuma criança seja ferida no recinto e apela a polícia para esclarecer o que de facto aconteceu, de modo a pôr fim as especulações.
“Muita maldade na cabeça, que põem essa especulação a circular, que foi um colega que deu o tiro a Victória, precisamos que de facto a polícia esclareça essa situação para que essa especulação deixe de existir, que nos diga o que de facto aconteceu”, disse a responsável em entrevista a Rádio Nacional.
Fernanda Bravo disse que se trata de uma “Situação que nos deixa completamente destruídos, derrotados, porque um pai confia em nós, traz o seu filho para escola, nós criamos condições de segurança para que ninguém entre para aleijar ou para ser agressivo com alguma criança, bem é uma explicação que já deveria ter sido dada por quem esteve aqui a inspecionar, não é nosso fórum, mas esta informação está a tardar e as especulações começam a tomar conta da situação”.
Guilherme Kuando, um dos tios da pequena, lamenta o facto de até ao momento os familiares não terem um esclarecimento do que terá realmente acontecido.
Os restos mortais da pequena Victória da Rocha, que foi alvejada mortalmente na última sexta-feira, por uma suposta bala perdida no interior da sala de aula no Colégio Elisângela Filomena, vão a enterrar esta terça-feira, 11 de fevereiro, no cemitério da Santa Anta.