Após a progenitora da menina Irissana, do caso de agressão escolar num dos colégios da província de Benguela, desculpar-se publicamente pela atitude agressiva da filha, Edvaldo Nunes de Sant’Ana, pai da adolescente, decidiu também pronunciar-se a respeito do assunto.
Na carta, Edvaldo Nunes começou por explicar que por trás da agressão praticada pela sua filha, houve antecedentes. O progenitor conta que em Dezembro do ano passado (2022), Lwine, a menina que foi agredida, teria gravado áudios no WhatsApp a difamar a Irissana.
“Será que a Irissana acordou num belo dia e disse a si própria, hoje vou agredir a Lwine?”, questionou o pai da agressora numa carta aberta.
Apesar de reconhecer que os supostos áudios difamatórios não justificam a atitude da sua filha, Edvaldo questiona: “Se a Lwine não tem espalhado maus dizeres contra a Irissana, será que ela teria tal atitude que gerou este dilema de proporções nacional?”
No documento, o encarregado destacou que foram cometidos dois crimes, o de calúnia e difamação por parte da Lwine e o de agressão física por parte da Irassana. O responsável conclui que como pais da agressora, ambos devem ser mais rigorosos com a filha, assim como os pais de Lwine, não devem medir esforços para que situações do género não voltem a acontecer.
“Eu como pai e a Irina como mãe, devemos apertar mais com a nossa filha no intuito de evitarmos que situações do género se repitam no futuro e não só, por outro lado, acho que os pais da Lwine devem fazer o mesmo com a sua filha, no sentido de evitarem que esta volte a criar conversas impróprias que atentam contra a honra das pessoas. Um erro duas lições”, disse.