Um grupo de jovens estudantes seleccionados no Programa de Bolsa de Mérito, do projecto do governo que envia cerca de 300 licenciados e mestres de elevado grau académico, nas melhores universidades do mundo, acusa a direcção do INAGBE de ser desigual na forma de tratamento aos candidatos aprovados.
Os estudantes alegam ser incompreensível a demora para proceder o envio das guias, documento que efectiva a activação da bolsa e os pagamentos dos subsídios.
De acordo com uma nota submetida ao AngoRussia, redigida pela designada comissão de estudantes a demora regista-se em situações de regularidade total por parte do candidato apurado, passados quatro meses da divulgação dos resultados finais. Enquanto isso, sem critérios transparentes a instituição vai procedendo ao envio deste documento a candidatos em situações similares.
Outra reivindicação apresentada pelos estudantes, prende-se com “o edital da presente edição do programa que estabeleceu critérios de elegibilidades contraditórios, como a exigência de uma declaração de frequência do período lectivo anterior ao ano em que o candidato deve estar a cursar no acto da inscrição. Ou seja, para estudantes em formação desde o princípio do ano de 2023 (2023/2024), a instituição solicitou uma declaração de frequência do ano de 2022 (2022/2023), anulando assim o pressuposto de estar matriculado e a cursar o primeiro ano de um curso de mestrado e especialidade ou Primeiro/Segundo ano para casos de doutorado, conforme o ponto III.7 do próprio edital”.
Os estudantes dizem que a situação está insustentável e apelam as autoridades para a resolução célere da questão, já que em causa está a formação dos melhores estudantes escolhidos pelo próprio governo.
Por: Celestina Sebastião