O Caminho-de-Ferro de Benguela prevê a instalação de equipas médicas no interior dos comboios para assistir os clientes durante as viagens no troço Huambo/Moxico e vice-versa, para dar resposta aos casos de desmaios que muitas das vezes acabam em mortes.
O mais recente caso, envolveu a morte de uma enfermeira que seguia viagem no troço Cuíto/Luena, para tratamento médico. A situação chamou atenção de um grupo de parlamentares da 4.ª comissão da Assembleia Nacional a “inquirir” o Caminho-de-Ferro de Benguela (CBF) sobre as medidas que estão a ser tomadas para se inverter o cenário.
Segundo o Correio da Kianda, a direcção local do CFB aponta que, nos últimos anos, tem se registado casos de mortes e desmaios por motivos de doença e asfixia por superlotação, principalmente nas 2.ª e 3.ª classes no troço Huambo/Luena e vice-versa.
O aumento de carruagem para responder à demanda de passageiros, criação de oficinas para reparação das locomotivas no do país, reparação dos rodados e a higienização dos comboios, foi também discutido entre os parlamentares e a direcção do CFB.
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