O Presidente da República, João Gonçalves Manuel Lourenço, denunciou, esta quarta-feira 20, de Setembro, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, a existência de uma “mão invisível” interessada na desestabilização do continente africano, com vista a satisfazer apenas os seus interesses.
O Chefe de Estado, fez tais afirmações ao discursar na 78.ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre até terça-feira da próxima semana, em Nova Iorque.
“Cada vez ficámos mais convencidos da existência de uma mão invisível interessada na desestabilização do nosso continente, apenas preocupada com a expansão da sua esfera de influência, que sabemos não trazer as garantias necessárias para o desenvolvimento económico e social dos países africanos”, afirmou PR.
O Presidente reconheceu a preocupação da comunidade internacional não só para com a situação nos países do Sahel, no Corno de África, em Moçambique e na República Democrática do Congo (RDC), como também com o conflito do Sudão, que, para além do elevado número de mortos e feridos, de destruição das infraestruturas do país, provocou um incontável número de deslocados internos e de refugiados, tendo-se tornado já numa das maiores catástrofes humanitárias que o mundo conhece e de cujas consequências se ressentem os países vizinhos.
O estadista reforçou ainda que, Angola tem procurado contribuir com a sua experiência em termos de construção da paz, da harmonia e da reconciliação nacional para a resolução de conflitos que assolam o continente africano.