BPC anuncia reabertura de linha de concessão de crédito


O Banco de Poupança e Crédito (BPC), maior banco comercial de capital público, com activos avaliados em Kz 1,399 biliões vai reabrir, em breve, a sua linha de concessão de crédito. A garantia é do seu presidente executivo, Zinho Baptista. O economista Victor Hugo elogia a medida, mas apela para maior controlo do crédito.

O presidente da Comissão Executiva do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Zinho Baptista, anunciou para breve a reabertura da linha de concessão de crédito às empresas e particulares. “O BPC, se quiser fazer a concessão de crédito não deve proceder como anteriormente, precisa de fazer um trabalho de casa. Tão logo o trabalho esteja concluído daremos a conhecer os critérios que o BPC desenhou para que os cidadãos e as empresas recorram a esse produto bancário”, disse.

O bancário fez estas declarações em França, após um encontro com altas entidades do sistema bancário francês no âmbito da visita da delegação angolana a França, encabeçada pelo governador do BNA. Para a concessão de crédito, o PCE do banco avançou que serão aplicadas regras de controlo mais rigorosas, de modo a evitar o quadro anterior, em que o crédito malparado ultrapassou os USD 1,2 mil milhões, Zinho Baptista disse tratar-se de regras que impõem a responsabilização dos actores diferentes das que existiam. Tudo para que o aforrador (investidor) que coloca o dinheiro no banco, e o tomador (o que beneficia do valor cedido), usem esse bem de troca de maneira correcta.

Um banco comercial existe par conceder crédito, se fica sem conceder crédito então não existe, ressaltou o gestor quando falava à imprensa, após encontro com parceiros e bancos correspondentes franceses.

Desafios do banco

O BPC tem os mesmos problemas que o país, daí a necessidade de estar forte para suportar as vicissitudes que o mercado oferece.

Reafirmou a aposta na reestruturação do banco BPC, exactamente, para se adequar às exigências do mercado financeiro e das normas internacionais.

Disse tratar-se de normas de cumprimento obrigatório, sob pena de o banco sucumbir. O BPC já não pode dar-se ao luxo como aconteceu no passado.

Considerou que sem as práticas de actuação  internacional, da adequação às normas de correção ( em termo de complance), do controlo de risco de crédito e de outros riscos associados ao produto bancário, o BPC não pode sobreviver.

Fruto desse contexto, o BPC tem a obrigação de se adequar às novas práticas e está a fazê-lo muito bem.

Assegurou que a instituição bancária tem uma equipa forte e em breve a comunidade conhecerá os resultados do que está a ser feito no banco.

Com Angop/OPais

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