Bolseiros queixam-se de atrasos e o INAGBE defende que já começou a fazer os pagamentos


Os bolseiros internos do INAGBE, negam ter havido pagamento de forma faseada e acusam a direcção do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo de estar a agir de má fé e de faltar com a verdade.

Segundo estes bolseiros internos, citados pelo Novo Jornal, desde o início do ano lectivo 2023/24 que o INAGBE não paga o complemento de bolsa, mesmo depois da renovação desta subvenção.

“Deste o mês de Outubro que não recebemos os subsídios. Inclusive há dívidas por parte do INAGBE com as universidades onde estudamos. Renovamos a bolsa e houve validação das universidades, infelizmente o INAGBE não paga as propinas nem os subsídios e estamos a ser questionados nas nossas universidades”, defendem.

Os estudantes dizem que só não foram expulsos por serem bolseiros finalistas das instituições, mas asseguram que há de facto uma dívida de cinco meses.

O director do INAGBE, Milton Chivela, disse recentemente em declaração a Rádio Luanda que o processo de renovação da bolsa ainda não está 100% concluído e muitas universidades ainda não validaram os seus estudantes.

“Existem instituições que ainda não validaram as informações dos seus bolseiros. Assim sendo, o INAGBE não consegue dar os passos seguintes. O pagamento do subsídio só acontece após o estudante ter a bolsa renovada”, afirmou.

Acrescentou o responsável que os pagamentos dos bolseiros internos começou há 22 dias, com os devidos retroactivos, e que se prevê concluir o processo até antes do final do mês de Março.

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