O bloco 17, operado pela Total no ‘offshore’ angolano e o mais lucrativo do país em 2016, acrescentou em janeiro 30.000 barris à produção diária, com o início da operação da segunda fase do desenvolvimento do campo “Dália”.
A informação consta de um comunicado distribuído recentemente pela Sonangol, em Luanda, sobre o início da produção do projeto “Dália Fase 2A”, a segunda fase do plano de desenvolvimento do campo “Dália”, “ocorrido na terceira semana de janeiro de 2017”.
Este projeto produzirá reservas adicionais de cerca de 35 milhões de barris de petróleo e vai acrescentar 30.000 barris de petróleo por dia à produção do bloco, através de quatro poços de enchimento ligados a uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarga.
O bloco 17 registou vendas de petróleo superiores a 8,7 mil milhões de euros, segundo dados do Ministério das Finanças compilados pela Lusa.
Além da Total (40%), o grupo empreiteiro que explora este bloco integra a Statoil (23,33%), ESSO (20%) e BP (16,67%).
Em causa está a atividade de um bloco na bacia do Congo, operado pela francesa Total e que inclui vários campos e poços em águas profundas, sendo atualmente o mais rentável de Angola, país que é o maior produtor de petróleo de África, com 1,6 milhões de barris por dia.
Em todo o ano de 2016, de acordo com os mesmos dados, o bloco 17 exportou 231.875.003 barris de petróleo, mais de um terço da produção total de Angola (631 milhões de barris), a um preço médio de 39,92 dólares.
Apesar da elevada quantidade, o valor pago por barril fica abaixo da média nacional, que em 2016 se cifrou nos 40,43 dólares.
Ainda assim, apenas este bloco garantiu vendas totais de petróleo superiores a 9.250 milhões de dólares (8,7 mil milhões de euros), gerando 511.035 milhões de kwanzas (quase 2,9 mil milhões de euros) em receitas fiscais para o Estado angolano.
Além da Total (40%), o grupo empreiteiro que explora este bloco integra a Statoil (23,33%), ESSO (20%) e BP (16,67%).
Com uma área total de exploração de 4.928 quilómetros quadrados, a atividade de exploração no bloco 17 arrancou, segundo a Sonangol, concessionária estatal para o setor petrolífero, em janeiro de 1993 e decorreu até dezembro de 2003, iniciando-se mais tarde a produção.
Com Lusa