O jovem estudante angolano José André Barroso de 24 anos, formado em Biologia e Mestrado em Gestão e Governança Ambiental pela Faculdade de Ciências e Universidade Agostinho Neto, desenvolveu recentemente um insecticida orgânico extraído de espécies vegetais contra os mosquitos vectores da Malária, Febre amarela e Dengue.
De acordo a uma nota submetida ao AngoRussia, o Biólogo cientista afirma que à utilização dos bio-insecticidas no controlo vectorial, é uma forma sustentável de reduzir as populações de mosquitos, em alternativa aos insecticidas químicos utilizados actualmente, pois não provoca problemas de saúde pública, nem contaminação ambiental. E durante o processo obteve eficácia de 100 % de mortalidade contra larvas e adultos das espécies de Anopheles spp (vector da malária) e Aedes spp (vector da Dengue e Febre amarela).
Em seus estudos, José de 24 anos, concluiu que o insecticida biológico criado é eficaz em qualquer espécie de mosquito vector de doença, e em comparação com os insecticidas químicos, não é tóxico ao ambiente, nem permite desenvolvimento de resistência das espécies expostas aos insecticidas.
A importância deste estudo deve-se porque, o paludismo ou malária em Angola, ainda é a primeira causa de morte, de doença e de absentismo laboral e escolar. E representa cerca de 35% da demanda de cuidados curativos, 20% de internamentos hospitalares, 40% das mortes perinatais e 25% de mortalidade materna (Programa Nacional do Controlo da Malária, 2010).
E para dar continuidade ao projecto, o biólogo solicita o apoio das instituições governamentais, visto que é uma iniciativa que vai melhorar o modo das populações, reduzindo o índice de mortalidade e mobilidade por malária, e trazer vantagens incontáveis para a sociedade.