BIC regista crescimento de 13% em 2015 apesar da crise


O banco BIC Angola registou um crescimento do seu volume de negócios, em 2015, de 13% por cento, equivalente a 1,582,067 milhões de kwanzas (8.435 mil milhões de euros).

Os resultados da atividade do maior banco privado angolano foram hoje apresentados pelo presidente do Conselho de Administração, Fernando Teles, que considera aquela instituição bancária “sólida, bem capitalizada e com bom rácio de solvabilidade”.

Segundo Fernando Teles, o total de ativos do banco teve um crescimento de cerca de 17%, tendo passado de 835,9 mil milhões de kwanzas (4,456 mil milhões de euros) para 977.609 milhões de kwanzas (5,2 mil milhões de euros).

Em 2015, o crédito aos clientes (empresas e particulares) teve um crescimento de 23%, isto é, um aumento de mais 78,5 mil milhões de kwanzas (418 milhões de euros), em 2015, comparativamente aos 343,2 mil milhões de kwanzas (1,8 mil milhões de euros) obtidos no ano anterior.

Relativamente ao crédito ao Estado, passou de 366.428 milhões de kwanzas (1,95 mil milhões de euros), em 2014, para 419,733 milhões de kwanzas (2,2 mil milhões de dólares) no ano passado.

De acordo com o gestor, o ano de 2015 foi fechado um total de 102,721 milhões de kwanzas (547 milhões de euros) de capitais próprios.

Relativamente ao depósito de clientes, o banco cresceu cerca de 8%.

Em termos de indicadores da qualidade de crédito, o PCA do banco disse que em kwanzas cresceu de 274,912 milhões de kwanzas para 329,178 milhões de kwanzas, em 2015.

“Temos cerca de 200 milhões, mas está totalmente coberto por provisões, o crédito vencido está coberto em 170 % por provisões e mesmo assim nós passamos em 170% em 2014 para 188% de provisões em 2015, quer dizer que fomos prudentes, procuramos criar provisões, muito embora tenhamos consciência que o crédito malparado não é irrecuperável”, disse Fernando Teles.

Com representação em mais de 90 municípios do país, o banco teve no final do ano 223 pontos de atendimento (centros de investimentos, de empresa e agências) e perspetiva abrir mais quatro nos próximos dias.

Lusa

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