Uma menina nasceu sem olhos, em South Wales, na Inglaterra, no último dia 4 de fevereiro. Daisy Smith sofre de uma doença rara, chamada anophthalmia, que impede o desenvolvimento de um ou dos dois globos oculares.A condição é incurável, mas em breve a menina poderá implantar próteses estéticas de vidro. Para causa da filha, os pais dela criaram uma página de arrecadação de fundos na internet para ajudar uma instituição de caridade inglesa que apoia pessoas com deficiências visuais. As informações são do jornal The Mirror.
Segundo a publicação, Danielle Davis, de 24 anos, já era mãe de dois filhos, quando descobriu durante um exame na gravidez de Daisy que a filha tinha um cisto no cérebro. Ela se recusou a interromper a gravidez e levou um susto após o parto ao descobrir que a pequena não tinha os olhos.
Ainda de acordo com o Daily Mail, a anophthalmia atinge um bebê a cada 10 mil no Reino Unido.
“Foi um choque porque nunca tínhamos ouvido sobre essa doença antes. Mas ela é um bebê lindo e não me arrependo de ter rejeitado o aborto. Queremos que Daisy tenha uma vida normal, na medida do possível, e tenha as mesmas oportunidades que as demais crianças”, diz Danielle.
A recém-nascida, agora com oito semanas de vida, vive em casa com os pais e os dois irmãos, de seis e quatro anos. Porém, ainda no final deste mês, ela será admitida em um hospital da região para implantar as primeiras próteses de vidro nos globos oculares. Elas serão substituídas quando ela tiver um ano e meio.
Por causa de Daisy, Danielle e o marido criaram uma página na web para coletar dinheiro que será doado para uma instituição de caridade de apoio a deficientes visuais.
“Esperamos que, através da conscientização, outros pais não passem pelo mesmo choque que tivemos quando descobrirem que seu filho tem um condição semelhante”, diz Danielle.
Daisy, que ainda não teve seu cisto retirado, apresenta certo grau de surdez no ouvido direito. Por isso, sua saúde será acompanhada de perto pelos médicos, que garantem que atualmente não há a necessidade de uma cirurgia no cérebro.
Em janeiro deste ano, um menino também nasceu com a doença no Arizona, nos Estados Unidos.