BCI precisa de 11 biliões de kwanzas para financiar Projovem


O Banco de Comércio e Indústria (BCI) está sem disponibilidade para financiar 600 projectos do Projovem, avaliados em 11 biliões de kwanzas, anunciou o seu presidente do conselho de administração, Filomeno Ceita.

De acordo com a Angop, Filomeno Ceita falava em conferência de imprensa de balanço dos últimos três anos de actividades promovida por ocasião do 27º aniversário, que se  assinala hoje, quarta-feira (11).

“Temos 600 processos do Projovem que deram entrada e foram aprovados, mas não podem sair porque não temos dinheiro, cerca de AKZ 11 biliões”.

Além dos processos acima referidos, que entraram recentemente, outros 276 tinham sido aprovados, dos quais 230 foram financiados com quatro biliões e 370 milhões de kwanzas.

Afirmou que os demais projectos estão sem aprovação porque Ministério das Finanças (MINFIN) “nunca disse que havia hipótese de não haver dinheiro para continuidade do programa”.

Referiu que dos 230 financiados, Luanda ficou com 122 projectos e a zona leste do país (composta pelas províncias do Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte) teve poucos projectos aprovados.

A estrutura accionista do BCI é constituída pelo Estado com 93,60 por cento, Sonangol com 1,13 por cento, Endiama 0,45 por cento, ENSA 1,13%, TCUL 0,45%, Porto de Luanda 1,13%, TAAG 1,13%, Angola Telecom 0,45%, Serval 0,45% e Bolama 0,08%.

O BCI iniciou a actividade a 11 de Julho de 1991.


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