Banco de Crédito do Sul garante viabilidade em transferências ao exterior do país


O Banco de Crédito do Sul (BCS), que na sexta-feira(10) procedeu à abertura do primeiro balcão, no centro privado e corporativo da  cidade do Lubango, garante viabilizar os pagamentos (transferências) ao exterior do país através das suas congéneres na Europa e Ásia com as quais mantém parceria.

Numa cerimónia presidida pelos governadores provinciais da Huíla, João Marcelino Tchypinge, e do Cunene, Kundi Paihama, a presidente do Conselho de Administração do BCS assegurou que a instituição vai ajudar na promoção de negócios e diversificação produtiva na região da Huíla, segundo informa o Jornal de Angola.

 Assumido como banco de referência no segmento privado e corporativo, o BCS investiu mais de dois milhões de dólares na instalação da agência da Huíla, um ano depois do lançamento no mercado do banco de direito angolano que tem sede em Luanda.

Maria do Céu Figueira, começou por explicar que a agência do Lubango gerou 10 novos postos de trabalho e até meados deste ano pretende criar mais cinco novos empregos. Continuou a dizer que o Banco de Crédito do Sul como banco privado e corporativo cumpre os padrões internacionais de qualidade, sendo a primeira instituição financeira angolana a ser aceite no sistema de pagamento da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC).

Com um activo avaliado em 20 mil milhões de kwanzas, o banco prevê a abertura de mais dois balcões em Luanda e um em Benguela. A agência bancária do Lubango é a primeira em Angola, cujas instalações dispõem de balcões, gabinete administrativos e mais dependências para o atendimento privativo aos empresários.

A Presidente do Conselho de Administração acrescentou que o centro tem gestores vocacionados no atendimento aos clientes privados, como as grandes empresas e empreendedores das  áreas de construção civil, indústria, agricultura, no quadro da estratégia de diversificação da economia.

O banco, prosseguiu, projecta conceder crédito financiado por captações juntos de parceiros em países da Ásia, Europa e no Médio Oriente, com intuito de apoiar os projectos do Executivo ligados à diversificação da economia.

“Temos produtos para cada cliente ser tratado com exclusividade em função dos projectos de investimento específicos”, referiu.  O gestor garante linhas de crédito de elevado montante. “Vamos disponibilizar fundos para projectos viáveis para a diversificação da economia”, disse.

Maria Figueira disse também que o B.C.S tem parceria com bancos internacionais na Europa e Ásia, o que facilita as transacções comerciais e os pagamentos de equipamentos ou mercadorias adquiridas pelas empresas nacionais.

O presidente da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), Paulo Gaspar, considerou que o surgimento do BCS vai mexer com outros bancos, o que pode estimular o lançamento de novos produtos para as empresas e famílias.

A abertura de um balcão em Benguela e de um outro em Luanda, o segundo, são as prioridades do programa de expansão anunciado pela presidente do Conselho de Administração. O Banco de Crédito do Sul foi anunciado em meados do ano passado e, afirmou Maria do Céu Figueira, detém um capital inicial estimado em mais de 60 milhões de dólares (mais de dez mil milhões de kwanzas).


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