No primeiro dia de trabalho, Luanda regista tranquilidade nas principais vias de acesso, apesar de alguma agitação nas paragens de táxis e autocarros. E ao que é notável, os automobilistas (prestadores de serviço de táxi) parecem não se interessar com facto do Decreto Presidencial vigente impor a lotação de apenas 50 por cento.
Desde as primeiras horas da manhã, observa-se a circulação regular de transportes públicos e colectivos, incluindo autocarros, muitos dos quais lotados e sem cumprirem, as normas do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública.
Uma cidadã que preferiu não ser identificada, justificou que apesar de saber do risco que corre e conhecendo as medidas que constam no novo decreto é obrigada a subir nos transportes colectivos, uma vez que não tem outra alternativa.
“Sei que as medidas do novo decreto exigem que nos táxis e autocarros o limite de lotação seja de 50 por cento, mas não há fiscalização, daí os transportes estarem lotados como se tivessemos em época normal. Como não tenho outra opção sou obrigada a subir mesmo assim porque preciso chegar ao meu local de trabalho, o importante é sempre usar a minha máscara e usar o álcool em gel”, disse.
Apesar de o novo Decreto (em vigor desde 24 de Dezembro de 2021) impor um máximo de 50 por cento da capacidade dos transportes colectivos urbanos, interurbanos e interproviciais de passageiros, os mesmos chegam, em alguns casos, a apresentar excesso de lotação, caso que preocupa alguns populares e usuários dos referidos meios.
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