Artistas angolanos e brasileiros vão discutir ancestralidade e combate ao racismo


Ancestralidade, trocas de experiência artísticas e culturais bem como a resistência negra em África e na diáspora, será o tema do encontro que vai reunir artistas angolanos e brasileiros nesta sexta-feira (03) de Agosto, no Centro Cultural  Brasil-Angola (CCBA), em Luanda.

A actividade em questão faz parte do projecto “África e Diáspora, Novas Conexões”, que tem o objectivo de realizar um intercâmbio artístico entre grafiteiros artistas de Luanda, Lubango, Namibe, Brasil (Salvador e Bahia). A abertura do evento terá início com um sarau de poesias de escritores angolanos e brasileiros e em seguida um debate sobre racismo e movimentos de resistência com a participação da educadora e líder religiosa brasileira Makota Valdina Pinto, reconhecida como porta-voz e grande defensora das religiões de matriz africana na Bahia.

Ainda fará parte da conversa os grafiteiros baianos Annie Ganzala, Ananda Santana, Eder Muniz, a mestre em estudos étnicos e africanos, Karine Luzolo, e os representantes da Comunidade Afrocrata UBUNTU, o historiador e antropólogo Filipe Vidal e a coordenadora Agnela Barros. O director-geral do Cocletivo Murais da Leba, Vladimir Prata, também participa da mesa.

O projecto “África e Diáspora, Novas Conexões” é realizado pela Estandarte Produções, Cinepoètyka Filmes e Coletivo Murais da Leba, através do Edital de Mobilidade Artística 2018, com apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

 


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