Arguidos do caso “Miss Huíla” condenados a pena de 13 anos de prisão efectiva


Os arguidos do caso que ficou conhecido como “Miss Huíla”, Gerson Hortênsio Guerreiro Ramos e António Francisco Fernandes “Tony” foram condenados a uma pena de 13 anos e meio de prisão afectiva, pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa. Em relação à reabertura do processo contra a Miss-Huíla 2018, Beatriz Alves, o Ministério Público continua a aguardar pelo veredicto do Supremo, instância a que os advogados de defesa recorreram.

Foto: Google (Autor não identificado)

Adecisão de condenar os restantes elementos do grupo foi tomada nesta terça-feira pelo juiz do tribunal de comarca do Lubango, Marcelino Ntyamba, na leitura da sentença do julgamento do “Caso Miss Huíla”, que durou duas semanas.

Liderado por António Francisco Fernandes “Tony”, o grupo roubava bens a vários indivíduos e apropriava-se de viaturas alheias, crimes ocorridos entre Outubro e Dezembro de 2021.

Para além da condenação de 13 anos e meio de prisão efectiva, os envolvidos terão de indemnizar as vítimas com mais de seis milhões de Kwanzas e vão igualmente pagar uma taxa de justiça de 144 mil Kwanzas.

Quanto ao arguido, Osvaldo Tchiteculo Salú, pastor da igreja Pentecostal do Reino de Deus, que teve participação nos crimes, foi sujeito a uma pena de 18 meses de prisão e ao pagamento de 44 mil Kwanzas de taxa de justiça.

Beatriz Alves fazia parte desta rede de criminosos que se dedicava a assaltos na via pública, em lojas, farmácias, cantinas, e transeuntes.

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