O Angosat-2, satélite angolano de comunicação geoestacionário, está pronto desde a segunda semana do mês de Julho, porém aguarda a decisão governamental que decidiu que o mesmo só irá para órbita após o processo eleitoral.
De acordo com o jornal ‘Expansão’ um dos responsáveis do projecto garantiu que ‘tecnicamente está tudo bem’, e posteriormente a empresa espacial Russa (ISS) confirmou a informação.
O artigo explica ainda que uma fonte do Governo frisou, que nesta altura o foco é o tempo de antena, e o lançamento do Angosat-2 obrigaria os mesmos a deslocarem-se para o Cazaquistão, durante alguns dias, sendo esse o motivo das autoridades competentes, adiarem por dois meses tal lançamento.
“Nesta altura teria de alterar-se a estratégia que foi delineada para esta campanha, nomeadamente cancelando algumas das acções que estavam programadas. Seria complicado”, explica.
Os responsáveis garantem que a velocidade de transmissão de dados do referido satélite é quase sete vezes mais rápida que o anterior, sendo que aquele tinha uma velocidade de 2 gigabytes/minuto, e o Angosat-2 terá a possibilidade de enviar informações a 13,2 gigabytes/minuto.
De acordo com o que está publicado nos sites de especialidade, em África apenas o Egipto tem um satélite com estas potencialidades, sendo que a África do Sul, que tem cinco satélites, não tem nenhum com as características, desta “nova” família de alta taxa de transmissão de dados.