Os Estados Unidos da América impôs restrições aos cidadãos de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Principe, devendo os mesmos pagar valores que variam de 5 mil à 15 mil dólares americanos, como garantia para irem ao referido país.
A medida que foi introduzida na segunda-feira pela administração de Donald Trump vai entrar em vigor no dia 24 de Dezembro e se estende até Junho de 2021, e é resultado da quantidade de cidadãos que violam os prazos de estadia ao abrigo das suas visitas de turismo e negócios.
Fazem parte da restrição outros países também, como República Democrática do Congo, Libéria, Sudão, Chade, Burundi, Djibouti, Eritreia, Gâmbia, Mauritânia, Burkina Faso, Líbia, Afeganistão, Butão, Irão, Síria, Laos e Iémen.
À Administração Trump disse que a medida de seis meses servirá para testar a capacidade de se recolher a garantia, e funcionará de dissuasão diplomática àqueles que pretendem violar os prazos de estadia no país.
Desses países, os cidadãos que pedem um visto de turismo ou negócios (das categorias B-1 ou B-2) terão de obter um certificado do Departamento de Segurança Interna dos EUA para serem aprovados e poderão ter de pagar entre cinco a 15 mil dólares como caução.
A nova regra vai entrar em vigor um mês antes da inauguração do Presidente eleito, Joe Biden, que se tem mostrado contra medidas impostas por Donald Trump contra a imigração e entrada de cidadãos de determinados países estrangeiros.
Joe Biden prometeu desfazer o “Muslim Ban” de Donald Trump, iniciado em 2017, que proibia a entrada de cidadãos de vários países de maioria muçulmana, assim como outras medidas impostas pelo Governo anterior.
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