Angolanos entre os que mais fazem pedido de nacionalidade portuguesa


Mais de 41 mil cidadãos estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa em 2018, o valor mais elevado dos últimos cinco anos, indica o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA), divulgado nesta sexta-feira (28) de Junho, por ocasião do 43.º aniversário do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Jornal Económico

De acordo com a Lusa, cita o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA), o SEF emitiu 33.839 pareceres, 32.414 dos quais positivos e 1.425 negativos.

Segundo o documento, quem mais adquiriu a nacionalidade portuguesa em 2018 foram os naturais do Brasil (11.586), Israel (4.289), Cabo Verde (4.259), Angola (1.953) e Ucrânia (1.849).

O SEF realça que a maior parte dos pedidos de aquisição de nacionalidade portuguesa está relacionada com a naturalização (70%), seguido de estrangeiros casados ou em união de facto há mais de três anos com nacional português (16%) e atribuição originária (9%).

Sobre a aquisição de nacionalidade por efeito da vontade de casamento ou união de facto, o SEF salienta que os pedidos são apresentados por nacionais do Brasil (3.418), Angola (524), Cabo Verde (432), Venezuela (394) e Ucrânia (267).

O RIFA indica ainda que, neste tipo de processos, verifica-se a existência de um grande número de cidadãos estrangeiros que, não sendo residentes no território nacional, efetuam o pedido de nacionalidade junto das embaixadas e consulados de Portugal da área de residência.


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