Cipriano Praia Hamuyela foi recentemente distinguido com o título de “Melhor Estudante” em Ciências da Família e de Matrimónio, pela Secção África do Instituto Pontifical Teológico João Paulo II, da Universidade de Latrão/Roma, sediada em Cotonou (Benin).
Três anos a estudar em Cotonou, Hamuyela desenvolveu uma investigação científica sobre a família e o casamento, proteção e salvaguarda dos valores para resistir aos atentados que vem sofrendo pelas ofertas agressivas da modernidade.
Segundo informações veiculadas pelo Jornal de Angola, o Vice-Presidente do Instituto Pontifical Teológico João Paulo II, padre Théophile Akoha, numa carta de felicitação dirigida ao sacerdote, após distinção na última sexta-feira (5), descreve o trabalho como uma forte participação do angolano na vida moral e espiritual da instituição.
“Exorto-vos a salvaguardar o gosto pela investigação para dar sentido à existência, realizar o sonho e torná-lo num dom para o vosso país através das suas implicações sociais. Vai mais longe. Sempre longe…”, encorajou.
Por sua vez, o embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola nas repúblicas Federal da Nigéria, Benin e Niger, Eustáquio Januário Quibato, juntou-se à alegria do compatriota e endereçou igualmente uma mensagem de felicitações pelo sucesso académico.
“É uma conquista que orgulha Angola pelos duros desafios na diáspora, num contexto muitas vezes adverso. O padre Cipriano Hamuyela ostentou bem alto a bandeira das ciências e da academia em nome das famílias angolanas e africanas. Bem-haja”, escreveu o diplomata.
Cipriano Hamuyela nasceu a 2 de Fevereiro de 1983 na cidade do Cubal, província de Benguela, onde fez os ensinos primário, secundário e terciário, além do médio no Seminário Propedêutico de Benguela e, passou pelos seminários Maiores de Filosofia e Teologia.
Em 2021 concluiu a Licenciatura Canónica em ciência da família e casamento, no Instituto João Paulo II de Benin-Cotonou, afilhada à Universidade Pontifical de Latrão em Roma. Já foi vigário paroquial e professor no Seminário Maior de Teologia de Benguela.
Por: Eucadia Ferreira