O pré-sal angolano, e mais concretamente a Bacia do Kwanza, voltaram a estar em destaque esta semana quando a espanhola Repsol anunciou a descoberta de petróleo no primeiro poço explorado pela empresa.
A comunidade internacional não ficou indiferente a este acontecimento, sendo que vários analistas já se pronunciaram acerca da importância desta descoberta para a liderança africana na produção de petróleo.
O bloco 22/11 valeu à operação da Repsol um significativo avanço no que toca à extração do crude, sendo que a espanhola detém 30 por cento da sociedade de exploração. Angola recebeu a notícia com entusiasmo, já que esta descoberta é considerada mais um passo para suplantar a Nigéria na liderança dos produtores de petróleo africanos.
Vários analistas internacionais já se pronunciaram positivamente acerca da novidade. “O meu sentimento é que na Bacia do Kwanza ainda vai haver uma série de descobertas”, afirmou o analista Justin Cochrane da IHS Global Insight, citado pela Lusa, acrescentando que aquela zona “vai ser vista como um sítio onde se pode perfurar e encontrar petróleo basicamente em todo o lado”.
Esta notícia antecedeu uma nota da AFP que dava conta de que existiriam dúvidas acerca da capacidade angolana em ultrapassar a meta a que se propôs: dois milhões de barris de petróleo por dia. No entanto, e apesar de alguns retrocessos, a Agência Internacional de Energia (EIA) apontou já a previsão de que o nosso país vai mesmo afirmar-se como o número um do petróleo africano entre 2016 e 2020. O petróleo representou 76 por cento das receitas fiscais angolanas em 2013, segundo dados do Ministério das Finanças.
Por:Ver Angola