O Executivo angolano decidiu este sábado (8) de Maio, interditar, temporariamente, a entrada no país de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia, com excepção dos nacionais e estrangeiros residentes no país, determinando para os mesmos “quarentena institucional obrigatória” quando a proveniência for um dos dois países, devido ao aumento exponencial do número de infectados pela covid-19 em Angola.
De acordo com o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente, Adão de Almeida que falava durante a conferência de imprensa de actualização sobre a situação de calamidade pública no país, a interdição temporária desses passageiros é aplicável também a quem tenha feito trânsito em qualquer um dos dois países.
“A quarentena institucional é sujeita à comparticipação”, pode-se ler no novo decreto presidencial sobre a situação de calamidade pública no país.
O reforço das medidas decorre do “aumento acelerado de casos positivos, aumento de mortes por covid-19 e o registo de novas variantes” no país, nomeadamente a sul africana e inglesa, explicam as autoridades angolanas.
O “alto nível de contágio das novas variantes e a respetiva alta letalidade”, são outros dos motivos do reforço das medidas, defende o documento citado pela Lusa.
Angola registou nas últimas 24 horas 276 novos casos da covid-19, dois óbitos e 15 recuperações.
O país conta actualmente com 28.477 casos positivos, dos quais 630 óbitos, 24.713 recuperados e 3.134 casos activos.
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