Angola pode registar uma escassez de combustíveis nos próximos dias


O funcionários da refinaria de Luanda, operada pela Petrangol, anunciaram recentemente o início de uma greve nacional a partir desta quarta-feira, 25 de Setembro, pelas 15 horas, devido a uma crise que  se intensificou nos últimos quatro meses, quando a empresa cortou horas extras ordinárias, forçando os funcionários a trabalharem turnos de 12 horas sem qualquer aviso prévio ou alternativa viável.

De acordo com uma nota a que o AngoRussia, teve acesso, a situação gerou protestos e pedidos de esclarecimentos à direção da Sonangol, que até o momento não respondeu às demandas dos trabalhadores.

Indignados com a situação, principalmente pela forma pouco profissional com que a acção foi levada a cabo, ação esta que tem somando consequências devastadoras a todos níveis, principalmente a nível financeiro e motivacional, produzindo desta forma, descontentamento e clima de desânimo colectivo no seio dos colaboradores, estes afirmam que o sucedido vai tornando a dinâmica de trabalho cada dia mais preocupante, fruto da natureza delicada, crítica e de alto risco do seu trabalho.

Os colaboradres reiteram ainda que pesar da atitude da empresa, a dinâmica de trabalho continua com o mesmo espírito de entrega, comprometimento e responsabilidade. sem nenhum atropelo às normas vigentes na empresa, mesmo depois de dois encontros entre o coletivo de trabalhadores e a Comissão Executiva da SRP, na pessoa do Sr. PCE Joaquim Kitekulo, realizados nos dias 5 e 29 de Agosto (convocados por meio das notas informativas 249/24 e 278/24 respetivamente), em que nenhuma explicação plausível das razões do corte foi avançada, nem algum horizonte temporal de reposição do referido subsidio.

Estes afirmam que não vão aceitar mais abusos e exigem uma solução imediata para as suas reivindicações. A expectativa agora é que a situação se agrave, impactando não apenas a operação da refinaria, mas também o mercado de combustíveis em Angola.

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