O Estado angolano vai pagar 14 milhões de euros para integrar, como membro participante, o Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), que financia projetos em países de baixo rendimento.
De acordo com um despacho presidencial de 05 de novembro, ao qual a Lusa teve hoje acesso, trata-se igualmente da adesão como “primeiro membro regional” ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que tutela este fundo.
A título de subscrição inicial, Angola terá de pagar 15.020.726 dólares (14 milhões de euros), com o despacho assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a apontar a “necessidade de concretizar o processo de formalização” da adesão do país, enquanto membro participante, a este fundo.
Fundado em 1964, o grupo do Banco Africano de Desenvolvimento é a maior instituição de financiamento multilateral dedicada ao desenvolvimento no continente africano, sendo composto por três entidades distintas, casos do Banco Africano de Desenvolvimento, do FAD e do Fundo Especial da Nigéria.
O Banco Africano de Desenvolvimento tem como membros 54 países africanos e 27 não-africanos e em junho passado aprovou um empréstimo de 123,7 milhões de dólares (116 milhões de euros) para financiar um projeto de abastecimento de água e saneamento básico em Angola.
No caso do FAD, contribui para a promoção do desenvolvimento económico e social em 40 países africanos menos desenvolvidos, fornecendo financiamento concessional a projetos e programas, assim como assistência técnica para estudos e outras atividades.
AR/Lusa