Estudantes universitários em Angola podem ficar sem professores em 2017


O Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES), ameaçou paralisar as aulas em 2017, com greve que terá inicio na primeira semana de Março caso o governo não atender às suas reivindicações, a decisão foi tomada numa reunião da SINPES realizada neste sábado. 

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O caderno reivindicativo dos  docentes universitários  foi entregue às tutelas há cerca de  três anos, e até a data presente aguardam a resposta. Dado a este facto os docentes estavam para cancelar as aulas ainda este ano, mas para não comprometer os exames finais decidiram dar mais três meses para que o governo os atenda.

Segundo Carlinhos Zassala, secretário para a região académica de Luanda e Bengo, o caderno reivindicativo aponta o salário em atraso a mais de cinco anos, o não pagamento dos subsídios, falta de seguro de saúde, e a não promoção dos professores, como os principais factores da greve.

A classe docente lamenta ainda o facto de existir mais universidades privadas em Angola.

Em Luanda, zona que concentra maior parte das instituições do ensino superior cerca de 47% são privadas e 9 públicas.


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