Angola entre os cinco maiores produtores de diamantes do mundo


A Austrália será o novo vice-presidente do Processo Kimberley em 2015 e como consequência presidente, em 2016, depois de ter sido chumbada a candidatura dos Emirados Árabes Unidos, soube nesta quarta-feira, a Angop.

diamante kimberly

A indicação aconteceu em Guangzhou, China, depois de um  encontro  ao mais alto nível  dos  grandes decisores  do  mundo dos diamantes.

Segundo a  fonte  da  Angop,  a escolha da Austrália constituiu  uma  solução de  compromisso para se evitar que Angola assumisse a presidência em 2015 sem ter um vice-presidente eleito e sem sucessor no ano seguinte.

“Um impasse na escolha do Vice-presidente  teria efeitos nocivos no mercado dos diamantes,” referiu.

Entretanto,  a candidatura dos Emirados  Árabes  Unidos  para vice-presidente em 2015 e presidente em 2016  foi chumbada  pela  sociedade civil e organizações  não governamentais,  com fortes criticas por insuficiências  deste em relação a algumas normas do Processo  Kimberley.

Esta posição teve o apoio imediato dos Estados Unidos da América,  Canadá , Suíça, Israel e   da União Europeia,  seguindo-se posteriormente as companhias operadora do sector dos diamantes.

De acordo com a Angop, Angola situa-se entre os cinco maiores produtores de diamantes do mundo em valor e entre os dez maiores produtores  em quantidades produzidas, cujo  dados estatísticos apontam para uma produção em torno de 8,3 milhões de quilates e  com receitas brutas na ordem de 1,2 mil milhões de dólares americanos.

 O Processo  Kimberley,  criado em  2003, tem como principais objectivos  estancar o fluxo de diamantes brutos ligados a conflitos, contribuir para a paz e a segurança, proteger a indústria legitima dos diamantes, da qual muitos países são dependentes, para implementar o seu desenvolvimento económico e social.

Angola, que ocupa a vice-presidência  do Processo Kimberley  este ano ,  prepara-se para assumir a presidência a partir de um de Janeiro de 2015.

Na qualidade de presidente,  Angola pautará pela credibilização do sistema a nível  interno e externo , liderando a transformação dos diamantes de conflito para diamantes de paz,  desenvolvimento e prosperidade com respeito aos princípios   da sustentabilidade e dos direitos humanos.

O pais terá igualmente como prioridades acompanhar a situação da Republica Centro Africana e da Venezuela.


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