Uma lista, divulgada recentemente pelo Índice Global de Segurança Alimentar (GFSI), exclui Angola do leque de 20 países do continente africano com reserva alimentar, onde consta Ruanda e Moçambique.
A lista, referente ao ano 2022, foi elaborada com base na acessibilidade e disponibilidade de bens alimentares, bem como na sua qualidade e segurança. Os recursos naturais e resiliência constam igualmente dos critérios analisados pelo GFSI.
Além do Ruanda e Moçambique, a lista é ainda composta por Marrocos, que lidera o ranking, seguido da África do Sul, Tunísia, Argélia, Egipto, Quénia, Ghana, Mali, Senegal, Ruanda, Burkina Faso, Beni, Uganda, Tanzânia, Costa do Marfim, Camarões, Níger e Togo.
A região austral do continente africano (SADC) tem quatro países, nomeadamente, a Tanzânia, Botswana, África do Sul e Moçambique.
Em Angola, o governo criou programas como o PREI e o PRODESI, com o propósito de aumentar a produção de bens essenciais no país. Em 2022, criou também a Reserva Estratégica Alimentar.
As mudanças climáticas, os conflitos e a Covid-19 são consideradas como as principais causas da crise alimentar global, especialmente em África.
Em todo o mundo, 49 milhões de pessoas enfrentam a fome, um recorde histórico, de acordo com o Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas.