Angola e Congo preveem inauguração de poço petrolífero conjunto


O ministro das Relações Exteriores angolano anunciou ontem a possibilidade de inauguração de um poço petrolífero conjunto entre Angola e a República do Congo, que mantêm já acordos de exploração conjunta no domínio dos petróleos.

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Georges Chikoti resumia à imprensa a audiência concedida hoje pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, ao ministro dos Negócios Estrangeiros da República do Congo, Jean Claude Ngakosso, que realiza uma visita de cinco dias ao país.

O chefe da diplomacia angolana disse ainda que no encontro foram igualmente abordados os processos de paz do Sudão do Sul, da República Centro Africana (RCA), da República Democrática do Congo (RDC) e do Burundi.

“Na recente visita do Presidente da República do Congo todos estes temas foram discutidos e também nesta ocasião essas questões foram apreciadas e ao mesmo tempo tem havido consultas entre os dois Presidentes sobre o acompanhamento da RCA”, referiu o ministro.

De acordo com Georges Chikoti, o Presidente congolês, Dennis Sassou Nguesso, é o medianeiro mais importante que tem estado a acompanhar o processo de paz na RCA.

Numa outra audiência, o chefe de Estado angolano recebeu hoje Martin Ziguele, enviado especial da Presidente de transição da RCA, Catherine Sanza-Pamba, tendo sido informado sobre o estado de preparação para a realização do referendo no domingo, e as eleições gerais no dia 27 deste mês.

“Ele (Presidente do Congo) é medianeiro e, naturalmente, neutro neste processo, para ver que de facto este processo corra da melhor maneira possível. E neste trabalho ele tem sido encorajado pelo Presidente angolano e todas as missivas que Angola recebe evoluem nesse sentido”, sublinhou o ministro.

“A RCA está neste momento a caminhar para o processo eleitoral e neste processo eleitoral Angola e Congo vão estar juntos para que ele corra bem. É nosso desejo que as eleições decorram numa só volta e que consigam eleger – mas são 29 candidatos presidenciais – e oportunamente queremos ver que tudo corra de maneira pacífica”, acrescentou o chefe da diplomacia angolana.


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