Uma lista divulgada recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dá conta que Angola faz parte dos 54 países que possuem risco de escassez de profissionais de saúde. Destes, 37 países estão na região do continente africano, 8 no pacífico, 6 no mediterrâneo oriental, três no sudeste do continente asiático, ao passo que o Haiti é único país do continente americano citado.
No referido relatório, o Director da Organização Mundial da Saúde, Tedro Adrenou Gabriezo, lamentou que o impacto da Covid-19 e a interrupção generalizada nos serviços de saúde resultaram numa rápida aceleração no recrutamento Internacional de profissionais de Saúde.
“Os profissionais de saúde são a espinha dorsal de todos os sistemas de saúde, e no entanto, 55 países com algum dos sistemas de saúde mais frágeis do mundo não têm os ‘médicos’ suficientes e muitos estão a perder os seus profissionais para migração internacional”, disse o Director da Organização Mundial da Saúde, Tedro Adrenou Gabriezo.
Os países incluídos na lista da OMS têm um índice de cobertura de serviços UHC abaixo dos 55 e a densidade da força de trabalho de saúde abaixo da média global que é de 49 médicos, pessoal de enfermagem e obstetrícia por 10 mil pessoas.
Angola, RDC, Zâmbia, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Malawi e Zimbábue lideram a lista para a qual foram adicionados outros cincos, desde 2020 quando foi publicada a última lista pela OMS.
A lista de apoio e salvaguardas e força de trabalho de saúde da OMS, que considera serem necessários para alcançar o Objectivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para a cobertura universal de saúde até 2030. A mesma será actualizada a cada três anos, pelo que a próxima actualização será em 2026.
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