Foi as 23:00 horas do dia 11 de Novembro de 1975 que o seu primeiro Presidente, António Agostinho Neto, proclamou diante da África e do mundo a independência de Angola, até então uma das colónias portuguesa em África.
Para ai chegar, um processo começou. A luta de libertação nacional.
Iniciada a 4 de Fevereiro de 1961, tendo o MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola, como principal interveniente, outros movimentos como UNITA, FNLA participaram na luta, mas foi o MPLA que no dia 11 de Novembro, na voz do seu Presidente proclamou a Independência de Angola.
O Movimento Popular de Libertação de Angola desde esta data tem dirigido os passos da Nação angolana.
Esta missão, porém, foi muito dificultada devido a oposição militar a que o Governo angolano foi submetido pela então Unita armada, desde a proclamação da independência.
No período que vai de 1975 a 2002 Angola viveu uma guerra interna que só terminou a 4 de Abril de 2002, após vários anos de negociações, com a assinatura do Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o Governo e a então Unita armada.
Reza a história que Portugal partiu de Angola depois de quase 500 anos de presença.
No fim dos anos 1990, o governo angolano decidiu mudar o sistema político para um sistema de democracia multipartidária e uma economia de mercado.
Os outros movimentos não tiveram outro caminho a não aceitar participar no sistema novo e concorreram às primeiras eleições realizadas em Angola, em 1992, das quais o MPLA saiu como vencedor.
Os 38 anos de independência do país e o alcance da paz em Angola permitiram maior crescimento em todos os sectores, com destaque para a vida económica.
Assim, segundo o Presidente José Eduardo dos Santos, o sucesso da política económica de Angola tem sido a consolidação fiscal, que começou a ser implementada desde 2009 e que implica uma correcta articulação entre as medidas de política fiscal e de política monetária.
Sustenta que neste âmbito, uma gestão mais parcimoniosa das despesas públicas e o investimento nas infra-estruturas constituem a alavanca para o aumento da competitividade da produção não petrolífera e para o desenvolvimento do sector nacional privado.