Por meio de uma votação dos Estados-membros, Angola foi escolhida para liderar a presidência da CPLP de 2020 à 2022. O anúncio da decisão, por unanimidade, foi feito pelo Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, durante a XII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, na ilha do Sal, Cabo Verde.
Ao longo da reunião, que também serviu para a eleição do embaixador português Francisco Ribeiro Teles como novo secretário executivo da CPLP, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, defendeu ‘atenção e urgência’ na abordagem sobre o tema da mobilidade dos cidadãos no espaço da CPLP.
Em seu discurso, João Lourenço, frisou que esta visão é fundamental para que a comunidade seja, de facto, uma organização em que não só a língua e a cultura sejam factores de aproximação, como fundamentalmente a circulação dos cidadãos entre os estados membros.
Na conferência foi aprovada também a concessão da categoria de observadores associados da CPLP ao Chile, como Sérvia, Argentina, Itália, Andorra, França e Grão-Ducado do Luxemburgo e à Organização dos Estados Ibéro-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura, na categoria de assessor associado da CPLP.
Criada há 22 anos, a CPLP tem actualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial.