Estudantes da Universidade Lusíada de Angola reclamam de injustiças por parte da direcção


Os estudantes de Direito da Universidade Lusíadas sentem-se descontentes e injustiçados, após a direcção da instituição implementar uma nova regra de pagamento. Estes devem pagar as provas de recursos um dia antes da realização do mesmo.

Foto: DR

Agastados com a situação, os estudantes reclamam o facto da instituição não aceitar o pagamento de exame de recurso no dia da prova, o que na maioria das vezes obriga os mesmos a perder a oportunidade de recuperação e consequentemente deixar uma ‘cadeira’ (disciplina por se concluir).

“A universidade Lusíadas, já algum tempo que tem cometido tamanha injustiça com os seus alunos, em particular os alunos do curso de direito a direcção implementou uma regra de que os pagamentos dos recursos só podem ser pagos um dia antes do recurso, até às 13h00, isto é, caso passe deste período ainda que o aluno tiver consigo os valores que são (12 mil Kwanzas), fica impossibilitado de pagar o recurso e acaba por deixar a cadeira em atraso, temos passado por está situação todos os anos, e nós como alunos, não temos o direito de reivindicar essa situação porque a direcção não permite”, disseram.

Os estudantes alegam que até ao momento desta publicação, não escreveram uma carta aberta para o Ministério do Ensino Superior, ou até mesmo para as cadeias televisivas, por medo de serem expulsos ou ter problemas com a instituição.

“Hoje aconteceu a mesma coisa, muitos alunos do curso de Direito foram para casa deixando uma cadeira em atraso, porque a direção não recebeu os pagamentos dos mesmo, porém os alunos dos demais cursos, fizeram os pagamentos dos seus recursos sem quaisquer problemas. Muitos de nós não trabalhamos e dependemos dos nossos encarregados para fazer os pagamentos (mensalidade, exames, recursos, etc.) fomos injustiçados mais uma vez pela universidade Lusíada de Angola, porque muitos só conseguiram os valores (12 mil Kwanzas) no dia do recurso e a direcção simplesmente não entendeu o lado dos alunos e os mesmos acabaram por deixar uma cadeira em atraso sem poder fazer absolutamente nada”, lê-se no documento que chegou a redação do AngoRussia.

Tentamos contactar a referida instituição, mas sem sucesso.

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