No âmbito da iniciativa da campanha “Parceiros Contra Pirataria”, que tem como objectivo o combate a contrafacção, o uso indevido das obras e outros actos de forma a proteger a propriedade intelectual e os direitos autorais, a ZAP participou do primeiro Webinar com o tema “O Crescimento da Pirataria em Angola – Efeitos e Consequências”, que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 24 de Abril, numa das salas de conferencias do Hotel Palmeiras, em Talatona, Luanda.
A ZAP, sendo uma das marcas com mais valor no mercado angolano, português e moçambicano no segmento pay tv que tem vindo a cimentar a sua posição através da sua gama de produtos e serviços, criados e desenvolvidos especificamente para o público angolano, participou pela primeira vez neste evento de premiação, das marcas mais queridas dos angolanos.
Pedro Bravo, Responsável pela Protecção de Conteúdos do Grupo NOS, que esteve presente no evento por videoconferência, a convite da ZAP, abordou sobre “Estratégias de Combate à Pirataria e Novas Tendências”, e apresentou alguns dos pontos importantes a se tomar na prevenção a pirataria que requer o desenvolvimento e implementação de contramedidas técnicas, assim como a cooperação de empresas e autoridades, como foco regular a integridade das redes de telecomunicações.
Em conversa com o AngoRussia, Heródoto Crispim Responsável para Assuntos Coorporativos e Jurídicos da ZAP fez saber que a instituição em questão mista tem procurado trabalhar com os seus parceiros nomeadamente SIC e AGT, para juntos conseguirem criar mecanismos de defesa contra pirataria e descobrir de onde elas veem e até onde vão.
“Nós temos criado energia em varias instituições. Neste momento estamos a tentar fazer maior quantidade de parcerias com o Estado, para começarmos verdadeiramente o combate a pirataria, porque nós isoladamente não conseguimos fazer e sabemos que existem instrumentos como a Lei, mas a Lei por si não faz o trabalho ela precisa das pessoas e institucionalmente, o que temos feito em concordância e cooperação com SENADIAC, INACON e com todas as instituições como SIC e AGT, que fazem parte destes parceiros contra pirataria é conseguirmos criar um sistema que na verdade é um organismo vivo que precisa e intemporal não precisa só combater praticas do passado e sim a pirataria actual e precisamos também começar a prever para onde ela vai, como vai evoluir. Então o que nós temos feito é avaliar aquilo que já tem acontecido, perceber como temos que lhe dar agora e quem deverão ser nos parceiros e e aliados a combate-la e, naturalmente começar já a prepara o futuro contra uma pirataria mais evoluída, como a digital”, disse Heródoto Crispim Responsável para Assuntos Coorporativos e Jurídicos da Zap.
Entre os parceiros que marcaram presença estiveram o Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SENADIAC), Multichoice, Instituto Angolano dos Comunicações (INACON), Instituto Angolano da Propriedade Industrial (IAPI), SIC, União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC), Sociedade Angolana de Direitos do Autor (SADIA), TV Cabo, Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) e Administração Geral Tributária (AGT).
Esta iniciativa teve ainda como objectivo consciencializar o público sobre as consequências da pirataria e a necessidade do respeito e a protecção da propriedade intelectual, uma vez que o uso de aparelhos ilegais representa um enorme risco à rede e aos usuários, já que estes equipamentos estariam sendo utilizados para roubar informações das redes domésticas dos usuários, invadir dispositivos e também operar de maneira orquestrada para realização de ataques cibernéticos.
“Parceiros contra a Pirataria”, é uma plataforma de coordenação de acção Multissectorial de projectos e realizações conjuntas, integradas, com o foco no combate e repressão a actos de pirataria contra a propriedade intelectual e das Infra-Estruturas que permitem a circulação de conteúdos criativos.