Muitas mulheres fazem uso de anticoncepcionais, para que possam ter uma vida sexual plena sem a preocupação de gravidez. Entretanto, o uso desse medicamento ainda provoca algumas dúvidas e muitos receios, já que é visto como uma ameaça à saúde das mulheres, principalmente se forem usados muito cedo na vida de uma mulher.
Embora que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os anticoncepcionais são considerados um dos métodos mais eficazes para prevenir a gravidez indesejada, se for usada correctamente, ainda assim apresentam algumas restrições e duvidas. Por isso, é fundamental que, em qualquer faixa etária, a mulher procure um médico ginecologista que ira orientar lhe sobre seu uso. O acompanhamento do ginecologista no uso do anticoncepcional será importante para analisar cada caso, de cada mulher individualmente.
“Por exemplo, a utilização deste método deve ser evitada em pacientes com trombose, hipertensão arterial, elevados níveis de testosterona, diabetes complicada ou nas que tenham mais de 35 anos e fumam. Nestes casos, recomendamos outros contraceptivos”, reforça Cristina Guazelli uma obstetra no Brasil.
Uso do anticoncepcional deve ser monitorado
Depois de ter o uso do anticoncepcional prescrito por um profissional médico, a paciente passará a ser monitorada por seu ele para controle. Dores nas mamas e sangramento irregular , que são comuns para quem faz uso de anticoncepcionais. Mas, caso a mulher sinta dores de cabeça persistentes associadas a náuseas ou alterações visuais, há a necessidade de uma observação maior.
O médico obstetra deve ser informado sobre o uso de medicamentos que a paciente está a tomar. Há remédios que interferem no efeito do uso do anticoncepcional, diminuindo sua eficácia. De acordo com Cristina, os principais anticonvulsivantes, que podem interferir na eficácia da pílula anticoncepcional, são antibióticos, alguns medicamentos para enxaqueca e drogas usadas no tratamento do SIDA.
Fonte: CIFPH