Angola vai passar a emitir visto de turismo à entrada do aeroporto 4 de Fevereiro no final de Março


Os Serviços de Migração e Estrangeiros de Angola criaram cinco balcões no aeroporto internacional da capital, onde, a partir do final deste mês, vão ser emitidos vistos de turismo, a cidadãos de 61 países, à entrada no território angolano, segundo informações divulgadas na conferência de imprensa realizada nessa terça-feira (27), pelo director-geral do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola, Gil Famoso, à margem de uma visita de verificação efectuada pelos ministros do interior, Ângelo Veiga Tavares, e dos Transportes, Augusto Tomás, ao aeroporto internacional de Luanda.

De acordo com Gil Famoso, o decreto presidencial que estabelece o regime de isenção e os procedimentos de simplificação dos actos administrativos para a concepções do visto de turismo, entra em vigor a partir do dia 30 deste mês. Nos novos balcões, cidadãos de 61 países, incluindo os da União Europeia, que chegarem a Angola com um pré-visto vão registar-se, através da recolha dos dados biométricos, e proceder ao pagamento do visto, no valor de 120 dólares.

O director da referida instituição disse ainda que já foram criadas condições para que o processo decorra sem constrangimentos, do ponto de vista técnico e de segurança e uma plataforma digital, para que todos os cidadãos que pretendam viajar para Angola acedam nos seus países àquela ferramenta on-line e apresentem os documentos necessários, como  bilhete de passagem, comprovativo de alojamento e meio de subsistência, para que lhes sejam emitidos um pré-visto, num prazo máximo de 72 horas.

Gil Famoso, reconheceu assim que aeroporto 4 de Fevereiro, não tem muito espaço para poder ter mais balcões de atendimento e dar vazão com alguma celeridade aos cidadãos que se apresentam em Angola.

Angola vai passar a isentar de vistos de turismo para estadia até 30 dias, por entrada, e 90 dias por ano aos cidadãos de países como Zimbabué, Botswana, Ilhas Maurícias, Singapura, Ilhas Seicheles, Namíbia, África do Sul e Moçambique, com base no “princípio de reciprocidade diplomática”.

 

 


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