Top 10 das maiores causas de mortalidade mundial


Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, são apontadas as maiores causas de mortalidade no mundo, com uma grande concentração de doenças no continente africano. No entanto, não são só as doenças que lideram as causas de mortes mundiais. A condição alarmante é com acidentes de trânsito.

Em ordem decrescente, A AngoRussia dispõe e aborda as 10 principais causas de mortes mundiais:

10– Prematuridade e baixo peso no nascimento (1,2 milhões de pessoas)

O parto prematuro é caracterizado pelo nascimento do bebé antes da 37ª semana de gestação e é a principal causa de problemas de saúde e de morte de recém-nascidos. Para evitar o parto prematuro,, a mãe deve seguir a risca o pré-natal. Existem ainda alguns remédios, como os corticosteroides ou os antagonistas da ocitocina, que podem ser utilizadas depois das 28 semanas.

Estas técnicas para evitar o parto prematuro devem ser feitas em internamento no hospital e ser aplicadas de acordo com os benefícios para a mãe e para o bebé.

9– Acidentes de trânsito (1,3 milhões de pessoas)

A falta de prudência por parte dos motoristas é o principal factor responsável por acidentes e consecutivamente as mortes no trânsito. Outros comportamentos de risco se associam aos acidentes de trânsito: alcoolismo e uso de drogas.

8-Diabetes (1,4 milhões de pessoas)

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir correctamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.

7-Câncer nos Pulmões, Traqueia e Brônquios (1,5 milhões de pessoas)

Apesar de ser um tipo frequente de câncer e de causar muitas mortes, o câncer de pulmão é uma doença potencialmente evitável. O consumo de tabaco está estritamente associado ao desenvolvimento desse câncer e é a causa de cerca de 90% de todos os casos.

6– HIV SIDA (1,6 milhões de pessoas)

Apesar de ainda não ter cura, existem tratamentos para pessoas com a Síndrome de Himunodificienca Adquirida (SIDA), os quais diminuem, e controlam a infecção do VIH no sistema imunológico, melhorando assim a qualidade de vida do portador do vírus.

5– Diarreia (1,9 milhões de pessoas)

A diarreia consiste na evacuação de fezes líquidas de forma frequente e sem controle. Ela é considerada de longo prazo (diarreia crónica) quando o indivíduo evacua fezes líquidas e frequentes por mais de 4 semanas.

4– Doenças pulmonares (3 milhões de pessoas)

Doença pulmonar é qualquer doença ou distúrbio que ocorra nos pulmões ou que leve os pulmões a não funcionarem adequadamente. Existem três tipos principais de doença pulmonar: doenças das vias respiratórias, doenças do tecido pulmonar e doenças da circulação pulmonar

3– Infecções respiratórias (3,2 milhões de pessoas)

As infecções respiratórias podem ser causadas por vírus, fungos ou bactérias gerando doenças como faringite, rinite, sinusite, rinossinusite, pneumonia e bronquiolite, por exemplo.

Em geral, vírus são responsáveis pelo resfriado comum e alguns tipos de pneumonia. Já as bactérias geralmente são responsáveis por infecções respiratórias mais graves e podem provocar sinusite ou pneumonia, e merecem um cuidado especial.

2– Derrames cerebrais (6,2 milhões de pessoas)

Um derrame cerebral acontece quando uma artéria que irriga o cérebro se rompe. Essa descarga de sangue pode interromper o curso normal de sangue e interromper o fluxo de oxigénio para o cérebro, o que pode trazer danos permanentes para o órgão.

O sangramento cerebral também pode aumentar a pressão sanguínea dentro do crânio em níveis perigosos, que podem aumentar o nível de sangramento e, consequentemente, o dano no cérebro.

1– Isquemias no coração (7 milhões de pessoas)

A isquemia cardíaca é caracterizada pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias. Geralmente, é causada pela presença de placas de gordura em seu interior, que quando não são devidamente tratadas, podem romper e entupir o vaso, causando angina e infarto.

 Angola, um dos líderes do ranking da mortalidade infantil

Apesar da taxa de mortalidade infantil ter caído pela metade (cerca de 6,6 milhões de crianças morreram antes de atingirem os 5 anos em 2012, comparados aos 12 milhões em 1990), segundo Relatório conjunto da UNICEF, OMS e o Banco Mundial, o progresso ainda não e suficiente, uma vez que Angola é considerado o segundo pior país do mundo na tabela de mortalidade de crianças menores de 5 anos, com 164 mortes em cada mil nascimentos.

Causas

A principal causa de mortalidade entre as crianças antes dos 5 anos inclui a pneumonia, partos prematuros, asfixia durante o parto, diarreia e malária. Globalmente, a OMS estima que cerca de 45 por cento de crianças com menos de 5 anos fazem parte do grupo dos malnutridos. Os primeiros 28 dias de vida de uma criança são os mais críticos para a sua sobrevivência, dependendo esta directamente dos cuidados que a mãe recebe durante a gravidez, e muito mais importante ainda, dos cuidados que recebe durante o parto, e nas primeiras horas de vida do recém-nascido.

Angola não mede esforços para a queda significativa da mortalidade infantil

Recentemente, o director regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, Luís Gomes Sambo afirmou que uma das medidas para a redução da mortalidade infantil e a introdução de campanhas de vacinação e realização de palestras nos centros de saúde. O mesmo afirmou ainda que a abertura de salas de parto nas periferias e uma forma de combate à mortalidade infantil, porque permite que a parturiente deixa de andar longas distâncias para dar a luz, evitando riscos para si e para o bebé.

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